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Análise – Sonic Frontiers: don’t stop me now!

 Sonic certamente é uma das franquias mais famosas dos consoles, com um legado que perdura desde a era 16bits. Entretanto, após mudanças de geração e gameplay, Sonic volta com uma nova proposta. Seria essa fórmula o suficiente para estabelecer uma nova fronteira de qualidade para a franquia?  



Apresentação  

Sonic é muito popular, e assim como suas aventuras, as diferentes fórmulas de gameplay sempre buscaram inovação. Indo de plataforma 2D a pinball, Sonic parece ter criado novas raízes numa mistura de plataforma 2D e 3D, trazendo a nostalgia dos elementos clássicos para todas as novidades, tentando manter um ambiente familiar aos fãs. Contudo, a SEGA decidiu dar um novo passo – de certa forma corajoso – estabelecendo uma fórmula que adiciona um novo elemento de exploração à franquia.  

Após descobrir elementos tecnológicos que lhe seriam úteis para concretizar seus objetivos malignos, Dr. Eggman parte para StallFall, uma ilha distante onde misteriosamente se reuniram as Esmeraldas do Caos. Seguindo esse sinal, Tails leva Sonic e seu time ao encontro de Dr. Eggman, mas todos acabam presos em um mundo digital e cabe ao nosso herói espinhoso salvar a todos (e talvez o planeta todo) da destruição total.  

Sonic Frontiers é um jogo de plataforma de alta velocidade, com zonas que simulam um mundo aberto. Embora o visual cause uma certa estranheza em um primeiro momento, a diversão é suficiente para superar esse ponto negativo.  

Como dito, o visual de Sonic Frontiers causa certa estranheza em um primeiro momento. A mistura do visual “cartunesco” que estamos acostumados com um ambiente realista é uma combinação que não costuma funcionar com facilidade e o visual do level design não ajuda.   

Todavia, a aparência que no primeiro momento parece a de um cenário que foi deixado incompleto, é na verdade um grande parque de diversões com momentos radicais, como é característico da franquia, e sem tempo limitado – talvez o maior trunfo do jogo.  

Gameplay  

A progressão do jogo depende muito do jogador. Sonic Frontiers pede e dá margem a muita exploração, contudo alguns elementos necessários para a progressão podem ser uma faca de dois gumes.   

A progressão gira ao redor de tokens (e chaves) que devem ser coletados, mas a quantidade de tokens as vezes soa como uma necessidade para estender um jogo que por si só duraria bem pouco. A campanha principal de Sonic Frontiers pode ser facilmente encerrada em menos de 20 horas, o que é uma pena, mas talvez esteja no tamanho certo para impedir que o jogo se torne maçante.  

Isso porque após gastarmos um bom tempo coletando tokens esse número naturalmente zera no mundo seguinte, e como se trata de uma quantidade que beira ao exagero, pode-se sentir a sensação de trabalho perdido, mas isso é algo que vai variar de acordo com o foco de cada jogador. O recomendado aqui é aproveitar o mundo e divertir-se com seu design mirabolante.  

Após coletarmos todos os itens pedidos pelo jogo é iniciada a sequência de “boss battle”, e isso sem dúvida alguma paga todo o esforço realizado até então. A batalha é empolgante, e por ter um tempo limitado traz a sensação de urgência que torna tudo mais interessante. Este é um artificio que serve muito bem como contraponto da invencibilidade temporária que o jogo nos proporciona.  

Sonic Frontiers não é um jogo difícil e é amigável com quem não jogou Sonic. Possui um modo com velocidade limitada para que o jogador iniciante não se perca com movimentos em alta velocidade. Há uma variedade satisfatória de inimigos e o jogador deverá descobrir as estratégias individuais para a derrota de cada um. Além disso, há uma série de movimentos a serem aprendidos que torna as batalhas bem divertidas. Para isso, é recomendado desligar a opção de combo automático para melhor aproveitamento dos combates e da sua criatividade.  

Trilha sonora e musical  

Sonic sempre teve como ponto forte sua trilha musical. Escape from the City e Fist Bump são dois grandes exemplos, mas Sonic Frontiers não faz menos, ao menos nas “boss battles”. Durante a jornada de exploração a música ajuda a criar a sensação de estar sozinho em um ambiente desconhecido, porém em alguns momentos é possível sentir falta de uma trilha mais animada durante momentos mais alucinantes (outra dica, se por acaso sentir vontade de algo mais empolgante faça com no trailer e coloque essa música!).  

Conclusão  

Sonic Frontiers é um jogo para quem quer se divertir e aproveitar um bom tempo de entretenimento. Sem oferecer um grande desafio, é ótimo para relaxar e aproveitar a tarde correndo com nosso ouriço favorito! Sonic Frontiers traz tudo o que há nos outros jogos da franquia e adiciona mais um pouco. É um ótimo jogo para quem está buscando momentos de diversão sem precisar ser um jogador “hardcore”.  

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